outubro 18, 2010

Motorização

Motorizaçoes directas versus reduzidas

Voce tem um aeromodelo que pareçe um cavalo selvagem ainda por domesticar a voar com motor directo???
Ou voce tem um aeromodelo que inchou muito com a humidade no inverno e consequentemente aumentou para o dobro do peso???
Tem la em casa um modelo a motor Termico que gripou e está pronto para se iniciar nos voos electricos???
Entao leia-me que nao se vai arrepender!!

O Uso de Sistemas propulsores com motores electricos tornam-se cada vez mais evidentes no aeromodelismo, apesar dos motores sem escovas Brushless estarem cada vez mais acessiveis pelo menos no ponto de vista comercial, já se comecam a comercializar em Portugal nas lojas de aeromodelismo (nomeadamente pela Graupner ou pela Multiplex mais comuns), ainda assim persistem em manter os seus preços altos quer seja o motor ou o Speed Controller de tal forma que ultrapassa em muitos Euros o preço de um bom motor IC. Assim sendo é facil desanimar qualquer potencial aeromodelista que se queria pela primeira vez converter aos electricos com modelos de boas e efectivas prestações.


Bom! Mas longe de desanimar e esperançosos que esta tendencia mude, todos os aeromodelistas que tem paixao pelo voo electrico silencioso e limpo sabem que quem não tem cão caça com gato e assim sendo vamos-nos habitando a fazer gato sapato dos tao acessiveis e baratos motores de “feira” os Brushed e espreme-los ate ao tutano.
Quem percebe um pouco de electricidade e aeronautica tem por norma a vida mais facilitada nesta area do aeromodelismo. Apesar da vasta quantidade de informação que nesta area está cada vez mais difundida na internet todo o aeromodelista começa a ter noção deste tipo de voo, das suas qualidades e limitaçoes.

A utilização dos motores brushed com escovas requerem baixos investimentos monetarios pois com 10 euros podemos adquirir um motor da classe dos 400 por exemplo, no entanto de modo geral ficamos limitados ao tipo de aeromodelo onde o iremos aplicar quer em tamanho quer principalmente em peso.
Se vascularmos na internet nos testes efectuados por outros aeromodelistas sobre o motor brushed que adquirimos talvez consigamos obter a força (Thrust), a rpm e a tensao aplicada ao motor que possuimos, estes testes são geralmente efectuados com helices directamente presas ao veio do motor e por esse motivo diremos que são propulsoes directas, os testes geralmente variam no tipo e tamanho da helice e na tensão da bateria aplicada ao motor.
Como é obvio os motores tem as suas limitacoes por isso teremos que ser comedidos quer no uso da helice a aplicar quer na voltagem com que o motor ira trabalhar o optimo será conseguir a melhor relacao eficacia/força do motor. Uma coisa e certa respeitem escrupulosamente as instrucoes do fabricante.
Por exemplo um motor permax 400 6v que vem talhado para trabalhar ate um maximo de 10 amperes de consumo quando aplicado uma helice Gunther e 9,6 volts dá uma potencia aproximada de 100 watt com uma força de 325 gramas. Não tente aumentar os valores sob pena de queimar o motor.
Com uma força propulsora destas poderemos impulsionar um sistema num aeromodelo com peso maximo ate 900 gramas tudo “On Board” aproximadamente 3 vezes o Thrust, naturalmente que não estamos a ter em conta o tipo de modelo e principalmente a sua superficie alar.

Quando esgotamos todas as contas para impulsionar um aeromodelo com um motor Brushed directo á helice entao viramo-nos para o uso de redutoras.
De modo geral o uso de motores directos versus motores com redutoras são:
Em motores directos: maior velocidade, menor força, menor autonomia, maior consumo, menos dispendiosos, mais facil aplicaçao, menor peso, helices de menores dimensões, baixo torque, menor eficiencia.


Em motores com uso de redutora (Gearbox): maior torque, menor velocidade, menor consumo, maior autonomia, mais caros, helices maiores, maior eficiencia, maior força.
Claro que se está a pensar num modelo tipo Pylon Racer ou modelo de velocidade entao esqueça o uso de redutora e opte pelo motor directo o voo torna-se mais agressivo e tenso na medida que o uso de helices de menores dimensoes impulsionam o modelo e originam um elevado rpm do motor; ou seja se o seu aeromodelo precisa de velocidade para voar pois atinge o stall com facilidade a pouca velocidade, entao esqueça o uso de redutora. No entanto como se pode comprovar o uso de redutoras na sua maioria torna-se bem mais vantajoso o aeromodelo torna-se mais facil e afavel de voar.

Para usar redutora voce precisa de ter a certeza que o seu aeromodelo ira ter suficiente pitch speed (Velocidade) acima da velocidade de Stall. Numa forma simples e aproximada para calcular a velocidade atinginda pelo aeromodelo é multiplicamos o passo da helice em polegadas (in) pela rpm (rotacao por minuto) da helice dividimos por 1000 e por ultimo multiplicamos por 1,5 o resultado é nos apresentado em km/h. A rpm da helice sera a rotaçao maxima atingida pelo motor a dividir pela quantidade imposta pelo redutor no caso de ser uma redutora 2:1 a taxa sera de divisao por 2, a cada duas voltas do motor uma da helice.
Como recomendaçao de um voo suave e seguro a velocidade ou pitch speed tem que ser duas vezes e meia a velocidade de stall do aeromodelo.

Em voo directo as helices tem forcosamente de ser pequenas sob pena de sobrecarga do motor desgaste permaturo e excesso de aquecimento provocando pouca eficiencia e queima do verniz ou material isolante dos enrolamentos originando curto-circuitos, dai que helices tipo gunther 5.5*4.5 e outras 6*3, 6*4, 7*3, 7*4, 8*4 tipo APC, Master Airscrew entre outras sejam efectivas para este tipo de voo abarcando motores que vao desde 280 a 600 passando pelos famosos e mais vulgares 400 e 480. Enfim a escolha é limitada e nem sempre disponivel no tamanho que queremos dai que as experiencias a efectuar não sejam muito sortidas para o motor que utilizarmos. Quanto ao uso de redutoras já a historia é outra pois podem abarcar uma enorme quantidade de tamanhos de helices e a escolha acertada do conjunto redutora/helice/motor torna-se muito mais critica e envolve calculos e simulações, o melhor será procurar kits de propulsao já previamente estudados e testados pelos fabricantes, se bem que eu em minha opiniao prefira experimentar varias opcoes de tamanhos e tipos de helices.


De facto a escolha da helice nos modelos com redutora é critica uma boa adaptacao motor redutora é exigido e é ela o principal elemento responsavel pela propulsao e eficacia do conjunto propulsor já que estamos a aliviar o motor de efectuar grande parte da força. Neste ponto é exigido que a helice seja bem desenhada e adaptada para o tipo de voo electrico.
Uma coisa é certa tambem aqui no uso de redutoras temos que ter algum conta peso e medida pois se queremos muita força e torque usamos helices grandes e com pouco passo a taxa de reduçao poderá ser maior mas a velocidade cai; se queremos alguma velocidade extra entao teremos que diminuir o tamanho da helice e aumentar o passo assim como diminuir a taxa de reducao, enfim é exigido um grande numero de calculos e factores que obrigam a escolher atraves de um enorme leque de opcoes. Desta forma conseguimos converter bastantes aeromodelos IC em Electricos com grande sucesso e pouco investimento.

Quanto ao tipo de redutora temos:

As redutoras excentricas
São as mais vulgares. Constituida por duas rodas dentadas uma mais pequena agarrada ao veio do motor (pinhao) e outra maior acopolada a um veio com tracçao á helice . A relaçao da caixa de engrenagens será simplemente o numero dos dentes da roda dentada maior dividida pela do numero do pinhão.
As vantagens são redutoras baratas, com uma vasta gama de reduçoes acessiveis
As desvantagens são um pouco barulhentas com relevante offset relativamente ao motor o que dificulta a instalaçao on board no aeromodelo, não são seladas por consequencia podem-se intrometrer pequenas particulas entre os dentes das engrenagens deteriorando-as, podem-se partir ou empenar as engrenagens caso leve uma forte pancada na helice, a rotaçao do motor tem que ser inversa a da helice o que poderá eventualemente requerer um re-timing do motor, grande força aplicada aos casquilhos do motor neste caso é preferivel usar um motor de rolamentos.

As redutoras Planetarias
São redutoras em linha compostas por 1 pinhao no veio do motor e 3 pequenos que jogam entre o pinhao central do veio do motor e uma roda dentada exterior que esta acopolada ao veio da helice.
As vantagens deste tipo é de distribuir a força do motor de igual forma pela redutora não desgastando os casquilhos permaturamente como na redutora anterior, o motor roda no mesmo sentido que a helice, a redutora esta em linha com o motor o que torna mais facil a instalaçao “on board”.
As desvantagens é de que são mais caras as taxas de reducao são elevadas com ratios minimos de 3.3:1.

As redutoras de caixa
São redutoras semelhantes as excentricas mas com caixa selada e em que a roda dentada maior tem os dentes virados para dentro tal como a planetaria.
As vantagens são seladas o que se livram de problemas de particulas estranhas entre os dentes, o motor roda no mesmo sentido que a helice.
As desvantagens é que tem um pouco de offset tal como as excentricas e o motor faz força nos casquilhos de apoio do veio.

As redutoras de correia
São redutoras em que as engrenagens são substituidas por poleias e uma ou varias correias de distribuiçao.
As vantagens são silenciosas e suaves, não tem problemas com impurezas ou pancadas na helice, a taxa de reduçao pode ser facilmente alterada, o motor roda no mesmo sentido da helice.
As desvantagens tem uma grande quantidade de offset o que se tornam complicadas de instalar “on board”, estao limitadas a muita rpm dos motores pois provocam derrapagens e aquecimento na correia.


Em conclusao final o uso de redutoras torna os aeromodelos mais suaves e doceis de voar aumentam em muito a autonomia geralmente para o dobro da propulsao directa e permitem-se a que o modelo seja maior e mais pesado chegando-se mesmo a converter com muito sucesso modelos talhados para motores termicos em electricos como nota final e titulo de exemplo um kit ripmax motor 600 lighspeed com 9,6 volt e uma redutora 2,8:1BB (de rolamentos) com uma helice 11*8 gasta 22 amperes as 6500 rpm e tem um thrust de 1100 gramas eficaz ate um modelo de 3 kg.

Técnicas de Rádio para R/C

Tecnicas de Radio para R/C

Neste artigo está contido uma farta e aborrecida (para muitos) narrativa técnica sobre rádios, receptores R/C e seu modo de transmissão que espero ser de utilidade para todos aqueles que tem curiosidade em saber como trabalha este sistema de Rádio Controle. A abordagem é leve e sem demasiadas preocupações técnicas. Espero que lhe seja útil.

Transmissão e alcance do seu Rádio
Bom estamos a trabalhar em Radiofrequência e em HF (High Frequency), portanto temos que ter atenção quando compramos um Rádio alem de outros factores na sua potencia de transmissão pelo que quanto mais potente melhor mas não só, também muito senão mais importante é o factor antena. A maioria dos fabricantes não a toma em consideração pelo menos no aspecto mais relevante que é o seu comprimento, ou seja porque estamos a trabalhar com potencias baixas qualquer arame serve para servir de antena pois mesmo desadaptada não queima o transmissor mas tome nota que uma antena bem adaptada tem que ter pelo menos 1/4 de comprimento de onda referente a frequência em uso ou seja no caso do canal 61, 35.010mhz temos como comprimento de onda completo = Velocidade da Luz/Frequência neste caso ~300/35.010= 8.568 metros; comprimento desmesurado para uma antena de R/C mas imagine que 1/4 deste valor é 2.142 metros já se torna mais comedido mas mesmo assim é grande pelo que se pode utilizar uma antena com este tamanho mas enrolada de forma a conseguir este comprimento, assim sendo terá uma antena realmente efectiva para esta frequência e em que o acoplamento entre amplificador de RF e antena se torna perfeito alem de que a transmissão de sinal tem polarização helicoidal (se for o caso de antena enrolada em espiral) pelo que pode usar o transmissor deitado ou ao alto que a polarização toma a duas formas horizontal ou vertical independentemente.
Bom mas se continuar a usar a mesma antena telescópica que vem por defeito no seu transmissor pelo menos tenha o cuidado de não andar a aponta-la ao seu modelo sempre que vai no ar como se fosse uma espingarda, já que no fundo se trata de uma antena tipo dipolo a maior parte da potencia e irradiada a meio da antena e pouco ou nada na ponta imagine uma circunferência em que a ponta da antena e o Rádio tocam no seu perímetro (periferia), alem disso tenha o cuidado de colocar a antena do receptor na diagonal pois por norma a antena do seu Rádio irá ficar nesta posição também quando esta a trabalhar com ele. Importa ainda guardar o receptor no modelo em local onde não existam vibrações e afastado de qualquer fonte de interferência quer os motores sejam térmicos ou eléctricos estes últimos filtrados com condensadores.



Canais, Cristais, Conversões e Confusões


Os Canais atribuídos em Portugal para a pratica de Aeromodelismo podem ser vistos na pagina WEB da FPAM no entanto o mais comum passa pelos 35Mhz do canal 61 a 80, havendo ainda lugar para 2 canais na banda dos 40Mhz.
Os cristais utilizados nos Rádios e Receptores variam de fabricante para fabricante pelo que não se ponha a adivinhar quais dão uns nos outros mesmo que sejam do mesmo canal no entanto por experiência própria existe compatibilidade entre os receptores da multiplex versus graupner e nos Transmissores Futaba versus Hitec. Todos os Cristais referentes a equipamento de R/C não trabalham na frequência fundamental do canal em uso ou seja não espere encontrar um cristal em que o seu ponto de oscilação seja nos 35.010Mhz pois dependendo da marca do equipamento eles (cristais) trabalham geralmente 2 ou 3 vezes a frequência abaixo da fundamental e são posteriormente multiplicados ate ao respectivo valor final do canal. A futaba/hitec Transmissão (TX) usa cristais 2 vezes abaixo, a Multiplex/Graupner Recepção (RX) usa cristais 3 vezes abaixo, não espere chegar a uma loja em Portugal e formular estas perguntas pois os vendedores não lhe sabem responder e parecem ter raiva de o fazer no entanto parecem ser muito mais simpáticos se lhes quiser vender um Rádio para esse cristal que você tem duvidas.
E obvio que lhe gostaria de fornecer uma tabela de compatibilidade de cristais de todos os fabricantes R/C mas alem de não ter essa hipótese julgo que esse trabalho deveria pertencer aos próprios fabricantes que falham nessa matéria. Não leve a sério o que infelizmente muita gente acredita piamente que ao experimentar um cristal de outra marca num Rádio ou receptor o pode queimar, essa explicação não tem qualquer nexo e só exprime a pouca ou numa informação acerca desta matéria, poderá eventualmente partir o cristal se este for exposto a uma pancada violenta mas nunca queima-lo num circuito de oscilação a que esta sujeito a menos que lhe encoste um isqueiro :-).
Felizmente existem também no mercado para bolsos mais abonados Transmissores e Receptores que funcionam no sistema PLL (Phase Lock Loop) em que se pode programar o Sistema para funcionar no canal desejado, estes equipamentos funcionam com um cristal de referencia fixo e retiram uma amostra da frequência de saída final do transmissor dividindo-a n vezes tentando sempre equilibra-la com a frequência de referencia. A partir dai consoante a programação ele equilibra a frequência final desejada para atingir o canal especifico.


Conversões
Numa só Conversão o Receptor usa só um cristal como referencia pelo que a fiabilidade geralmente é bastante boa, basta pensar que o seu relógio de pulso e referenciado por um cristal e geralmente ele e certinho nas horas, se gosta de um artigo de alta precisão então compra um Receptor com Dupla Conversão que usa dois cristais de referencia um amovível e outro interno evitando assim algumas interferências que possam disturbar a recepção


Nulos, Zonas de Sombra e Reflexões
Quantas vezes já notou que em pleno voo o seu modelo deixa momentaneamente de responder?
Pois bem o seu modelo acabou de passar num Nulo ou seja numa zona em que o sinal de RF baixou muito de nível ou mesmo desapareceu ou uma reflexão para logo um pouco mais a frente o seu modelo reagir outra vez normalmente (o nulo ou a reflexão desapareceu) apesar de estar muito dentro da distancia de R/C prevista pelo fabricante do transmissor ou receptor, esta situação e perfeitamente normal e a este efeito chama-se zona de sombra ou nulo e que são locais onde o sinal de Radiofrequência baixa mais que a sensibilidade permitida pelo receptor. O Nulo é provocado pela frequência de trabalho do Rádio em curso e as reflexões por um objecto normalmente de grandes dimensões próximo (ex. gruas, Arvores, Prédios, superfícies metálicas, etc.). Em ambos os casos estes problemas podem ser evitados bastando para isso deslocar-se uns passos mais afastado do local onde esta nesse momento a controlar o seu modelo, no entanto os nulos e as reflexões mantém-se mas agora noutro sitio também :-)

Channel Numbers on 35 MHz Band
Channel Frequency Channel Frequency Channel Frequency
55 34.950 67 35.070 79 35.190
56 34.960 68 35.080 80 35.200
57 34.970 69 35.090 81 35.210
58 34.980 70 35.100 82 35.220
59 34.990 71 35.110 83 35.230
60 35.000 72 35.120 84 35.240
61 35.010 73 35.130 85 35.250
62 35.020 74 35.140 86 35.260
63 35.030 75 35.150 87 35.270
64 35.040 76 35.160 88 35.280
65 35.050 77 35.170 89 35.290
66 35.060 78 35.180 90 35.300


A Transmissão em FM e AM
FM - Neste caso a portadora mantém-se constante em nível de potencia variando a sua frequência em Banda Estreita (Narrow Band) ou seja com um ligeiro desvio da sua frequência em +-5Khz perfazendo a totalidade da largura de um canal de 10Khz, assim sendo e modulando ao seu máximo com dados no canal 35.010Mhz (canal 61) este oscila entre um mínimo em 35.005Mhz e um máximo em 35.015Mhz, Este Tipo de Modulação esta menos sujeita a interferências pelo que nos dias de hoje se tornou + segura em uso R/C porem o consumo do Transmissor também e maior já que o amplificador de Radiofrequência tem que debitar constantemente a sua potencia (fixa) na Portadora.
AM - Neste caso a modulação e efectuada directamente sobre a potencia da portadora que modulada varia entre 40% ou 60% da sua amplitude total, aqui não existe lugar para desvios de frequência pelo que a portadora se mantêm constante na sua frequência final no caso acima 35.010Mhz mas que não pode exceder nas suas laterais o máximo desvio de 5khz sobe pena de interferências nos canais adjacentes. Assim sendo este tipo de modulação esta mais sujeito a interferências locais tais como fabricas, motores mal filtrados, Emissores de Rádio tipo CB, etc. apesar de também se registarem problemas idênticos em FM mas menos nefastos

Ambas são Moduladas em Frequência FM ou em Amplitude AM mas o Conteúdo da Modulação pode ser PCM ou PPM

PCM - Modulação por Codificação de Impulsos (Pulse Code Modulation)
As posições de cada Joystick ou Interruptor são convertidos num Valor Digital entre 1 e 255 (conversão Analógica/Digital), valores estes que são transmitidos em Série na forma de dados de 8 Bits. Alem destes trem de dados digitais vão ainda contidos sinais digitais de verificação e controlo que permite ao receptor saber se os dados a receber estão correctos e se são iguais aos transmitidos.
Se forem detectados erros nos dados os servos mantêm a ultima posição valida recebida ate que o transmissor volte a enviar uma nova ordem correcta, portanto o sistema ou funciona bem ou não funciona não existe meio-termo, no entanto a transferência de dados contem um elevado grau de segurança.
Saliente-se ainda que devido a limitada largura de banda atribuída a cada canal 10 (KHz) versus quantidade de dados a enviar a razão de transmissão e menor no sistema PCM que em PPM pelo que o receptor demora um pouco mais a responder.

PPM - Modulação por Posição de Impulsos (Pulse Position Modulation)
O Transmissor envia uma série de impulsos estreitos cada impulso representa um joystick ou interruptor (Canal) que pode variar entre 0.9 e 2 ms mínimo e máximo (aprox 7% e 12% de offset). pelo que um série de impulsos completa com a informação de todos os canais demora 20 ms a ser transmitida, assim sendo num segundo podem ser transmitidas 50 mensagens de comando, a pausa entre mensagens sucessivas permite ao circuito descodificador do receptor sincronizar-se com o próximo pacote de dados.
A duração do impulso respectivo define o deslocamento do braço do servo ou outro comando em modulação PWM Pulse With Modulation.


Conselhos e sugestões finais
Bom ao adquirir um Transmissor ou um Receptor tenha e conta a potencia do primeiro e a sensibilidade do segundo ambos este factores são primordiais para o bom funcionamento do seu modelo, no caso do Transmissor e quando operar com ele estique bem a antena e evite tocar com ela a volta nas coisas que a rodeiam espaço amplo e livre e coisa que o seu transmissor mais gosta assim com os seus modelos. Tente trabalhar com a antena do Transmissor na horizontal, vertical ou diagonal de igual forma que dispuser a antena no seu modelo. Tenha em atenção a carga das baterias pois estas influenciam muito na potencia de transmissão do rádio. Existem vantagens e desvantagens do conteúdo de modulação a ser transmitido PPM ou PCM assim como existem adeptos dos dois lados por isso opte por uma a menos que o seu rádio tenha as duas. Da mesma forma que o tipo de modulação FM ou AM tem suas vantagens ou inconvenientes no entanto aqui aconselho o FM.
Quanto a Banda a utilizar 35Mhz ou 40Mhz diria que aqui os Americanos tem razão e optaria pelos 72Mhz em FM pois esta menos sujeito a interferências e os comprimentos de onda são menores pena que em Portugal não seja permitido.
Por fim claro que o numero de canais acessíveis, Misturas, Memorias, etc. do transmissor tem relevância quantos mais melhor mas se vai gastar dinheiro num rádio extremamente complexo para por fim voar com modelos de 3 ou 4 canais então desaconselhe-o pois quanto mais mariquices tiver o Rádio mais hipóteses tem de avariar, compre aquilo que de facto lhe ira fazer falta mas convêm lembra-lo que assim que entrar neste mundo nunca mais vai parar de construir ou comprar novos (aero)modelos.


UltraOhm Corp. Industries 2003/05
AreiaBrancaModelismo
homepage.oninet.pt/805maq
ultraohm@oninet.pt

P.S – Dedicado a todos os Aeromodelistas, Rádio-modelistas que por livre e espontânea vontade se dedicam por corpo e alma a este espectacular passatempo que é o Rádio Controle (Aeromodelistico) ensinando e explicando tal qual um HOBBIE e sem fins Lucrativos

abril 29, 2010

Dicionário do Aeromodelista

Dicionário de Aeromodelista :Termos


Aeroplast

O aeroplast é um plástico que serve para entelar (cobrir, envolver) a fuselagem e em especial
a asa do aeromodelo. O Aeroplast é uma marca nacional. O importado chamasse monokote. O importado
é superior (enruga menos) que o nacional, porém é mais caro. O Aeroplast cola no aeromodelo com o calor.
Para a sua aplicação utiliza-se um ferrinho de passar especial vendido nas lojas e um soprador. Na falta
de um ou de outro podem ser utilizados o ferro de passar roupa e o secador de cabelos.

Acrobáticos
Modelos para fazer acrobacia, como Extra 300, Sukhoi Su-29 e outros.

Aileron
É uma peça móvel do aeromodelo. Vai presa ao borde de fuga da asa por dobradiças. Tem por finalidade fazer
o aeromodelo girar para a esquerda ou para a direita (em relação ao eixo longitudinal da fuselagem). Mais
próximo da fuselagem, na asa, vão os flaps (quando existem no aeromodelo) e mais distantes vão os aelerons.
Quando um aeleron baixa em uma das asa o outro, na outra asa, sobe.

Alargador de hélice
O furo da hélice é normalmente menor que o eixo do motor onde ela é colocada. O alargador de hélice é um
acessório que tem por fim aumentar o tamanho desse furo.

Asa alta
Aeromodelo do tipo asa alta é aquele em que a asa fica acima da fuselagem(acima do eixo longitudinal da fuselagem).
Para os iniciantes recomenda-se aeromodelos do tipo asa alta.
-Para saber porquê, ver tópico, primeiras noções, secção *Aeromodelo: viewtopic.php?f=107&t=569

Asa assimétrica
A asa é assimétrica quando o perfil da parte superior da asa é diferente do perfil da parte inferior.
Asa deste tipo é a asa arredondada em cima e recta na parte de baixo ou a asa mais arredondada em cima do
que em baixo. Essa assimetria confere mais sustentação a asa sendo recomendada para aeromodelos mais lentos.

Asa simétrica
Na asa simétrica o perfil da parte superior é igual ao perfil da parte inferior. A simetria é utilizada por
aviões e aeromodelos de alta velocidade.

BA
Abreviação de Bordo de Ataque.

Balanceador de baterias
Equipamento que iguala a tensão entre as diferentes pilhas que compões um pack de baterias, melhorando sua
performance e evitando que sejam danificadas por sobrecarga ou falta de carga.

Balancin
O balancin é uma peça presa por um eixo central a fuselagem e na qual se prendem os dois cabos utilizados
nos aeromodelos feitos para o voo circular.

Barriga
É a parte inferior do aeromodelo. Seu assoalho.

Bateria
O aeromodelismo envolve algumas baterias. Tem a bateria do receptor, do transmissor a do ni start (ver itens).
Além dessas muita gente possui uma bateria de 12 volts na caixa de campo. Não é essas baterias grandes e pesadas
de carro. É uma bateria pequena, recarregável, que pesa em torno de 4 kg e selada, ou seja, a água/ácido que fica
dentro dela não tem como sair (ela é totalmente fechada). Baterias não seladas (de moto, por exemplo) são
desaconselháveis na caixa de campo pois que estão constantemente transbordando o ácido corrosivo. Essa bateria
na caixa de campo se presta para alimentar o painel de controle, para alimentar o starter e a bomba eléctrica.

Não é um acessória indispensável pois que o starter pode ser ligado na bateria do carro (inclusive o starter
pode ser dispensado), a bomba pode ser manual e o painel de controle não é um acessório indispensável.

Bateria do receptor
A bateria do receptor, como o nome diz, é a que alimenta o receptor. Tanto ela como o receptor vão dentro da
fuselagem do aeromodelo. Normalmente (depende de onde estão o CG do aeromodelo) ela vai junto ao tanque de
combustível (em baixo ou em cima). Ela deve estar bem presa pois que se ficar solta além de poder alterar o
CG (Centro de Gravidade) a todo o momento pode acabar se desconectando do receptor, o que implica na perda do
controle do aeromodelo. É interessante também que fique envolvida por panos ou espuma para evitar que receba a
vibração. É uma bateria recarregável. Sobre a carga ver o item Bateria do transmissor.

Bateria do transmissor
Se localiza dentro do transmissor. Pode ser vista retirando uma tampa atrás do transmissor. Assim como a
bateria do receptor é recarregável (de níquel-cadmio). Para carrega-la utiliza-se um carregador (que acompanha o rádio)
ligado à tomada o qual carrega ao mesmo tempo a bateria do receptor. A carga, partindo do vermelho (quando o mostrador
da carga está no vermelho) deve ser dada por 15 horas. Para carregar, as duas baterias devem estar descarregadas.
Para descarregar basta deixar o rádio ligado (transmissor e receptor) até que o mostrador do transmissor entre na
faixa vermelha). Nunca se deve deixar a carga se perder completamente pois que isso pode ocasionar inversão da polaridade.
A carga deve ser sempre (ou quase sempre) completa em função do chamado efeito memória, ou seja, se o rádio for sempre
carregado a partir de meia carga (e não da faixa vermelha) ela termina por acostumar-se a trabalhar apenas dentro
daquela meia carga, reduzindo assim o tempo de utilidade da bateria.

Bateria ni start
Para dar a partida no motor a vela precisa ficar incandescente. Para isso se utiliza da bateria ni start, bateria
de ignição ou ni start. Não confundir com o starter que é um aparelho ligado a uma bateria de 12 volts que tem por
finalidade fazer girar a hélice. A bateria ni start é constituída por uma pequena bateria recarregável a qual vai
fixada uma haste que prende na vela do motor. Depois que o motor pega (girando-se a hélice) retira-se o ni start.
A partir daí são as explosões do motor no interior do cilindro que manterão a vela incandescente.

Battery Eliminator Circuit
O BEC (Battery Eliminator Circuit) ou "Circuito Eliminador de Bateria" é um componente que normalmente faz parte do
"Electronic Speed Control" mas actualmente também é encontrado separados para modelos maiores.
Nos aeromodelos à explosão normalmente se usam baterias de 4,8V para alimentar o receptor e os servos, por isto
receptor e servos são feitos normalmente para trabalhar com esta tensão.
Mas 4,8V em um motor eléctrico daria um rendimento muito baixo, por isto geralmente a bateria que vai ligada ao
"Electronic Speed Control" para alimentar o motor tem no mínimo 7,2V, o que não serve para o receptor.
Para evitar ter que colocar uma bateria para o receptor e outra para o motor, o BEC converte os 7,2V da bateria
de vôo para 5V, que são usados para alimentar receptor e servos, evitando usar uma bateria extra com esta finalidade.
Por isto o nome de "Circuito Eliminador de Bateria".

BEC
Veja em Battery Eliminator Circuit.

Bequilha
O aeromodelo possui três rodas. Duas vão no trem de pouso propriamente dito que se localiza próximo ao centro de
gravidade e uma que vai na bequilha. A bequilha pode ser dianteira ou traseira (convencional). A bequilha dianteira
é uma haste na qual vai a roda e uma pequena alavanca. Essa alavanca se prende a um arame (pushroad) que vai
engatado no mesmo servo que comanda o leme. Assim, quando esse servo movimentar o leme para a esquerda, movimentará
também a roda dianteira para a esquerda. Dessa maneira, a curva feita taxiando (no solo) é realizada com a roda e
com o auxílio do leme que recebe o vento do hélice. Na bequilha traseira o dispositivo é mais simples.
A bequilha (um arame flexível) é presa a fuselagem e sua parte superior é enfiada dentro do leme. Assim,
o movimento do leme move também a roda.

BF
Abreviação de Bordo de Fuga.

Bolha
Quando o assunto é planador, trata-se de bolhas de ar quente que se descolam do solo e sobem, podendo ajudar planadores
a ganhar altitude.

Bordo de ataque
O bordo de ataque é uma vareta de balsa que vai na frente da asa. Ele, na parte que não encosta na asa, é arredondado.
Lojas de modelismo costumas vender bordos de ataque em diferentes comprimentos e espessuras. Na falta de um pronto,
basta pegar uma chapa de balsa, retirar dela uma vareta com o auxílio de régua e estilete, e lixar arredondado um dos
lados da vareta. Fica mais fácil lixar depois que a vareta (bordo de ataque) estiver colado à asa. Para lixar com
perfeição a dica é colar a lixa em uma mesa bem plana.

Bordo de fuga
Algumas pessoas e também alguns lojistas confundem borde de fuga com o aeleron da asa. O bordo de fuga é uma vareta
da asa que vai colada em sua parte traseira (parte de fuga do ar). O aeleron é uma outra peça que vai presa ao bordo
de fuga por dobradiças.

Bomba de combustível
A bomba de combustível serve para jogar o combustível de dentro do galão de 2 litros que fica na caixa de campo para
o tanque do aeromodelo. O combustível ingressa no tanque através da mangueira que leva combustível ao carburador
(para isso desprende-se a mangueira do carburador). É interessante que se coloque um filtro na mangueira alimentadora
da bomba de combustível. A bomba pode ser eléctrica ou manual. Para o 1o. caso ela necessitará de uma bateria 12 volts
(ver item bateria).

CA
Veja em Cianoacrilato.

Cabo de u/c
No chamado voo circular o aeromodelo é preso por dois cabos. Esses cabos são de aço. Os cabos importados são trançados.

Cabo trainer
Alguns instrutores não gostam do cabo trainer. A razão está em que não conhecem o cabo trainer. É muito melhor,
muito mais
seguro, muito mais tranqüilo, muito mais pedagógico dar instrução com cabo trainer do sem ele. O método tradicional,
aquele em que o aluno joga desesperado o rádio para o instrutor momentos antes da queda, será, dentro em breve, e na
medida em que o cabo trainer for sendo mais difundido, será abandonado. Se seu instrutor for um daqueles, teimosos,
que diz preferir o método tradicional dê a ele um presente grego, dê um cabo trainer. Cabo trainer (trainer cord) é
o cabo que liga o transmissor do aluno ao transmissor do instrutor. No transmissor do instrutor há um botão que
enquanto fica sendo apertado pelo instrutor o comando está com o transmissor do aluno. Quando o instrutor solta
esse botão, o comando, imediatamente, passa para seu próprio transmissor. O transmissor do instrutor é o único
que permanece ligado (o do aluno deve ser desligado). É o cristal do transmissor do instrutor que se relaciona
com o cristal do receptor, mesmo quando o comando é passado para o transmissor do aluno. Quando se engata os dois
transmissores no cabo trainer a primeira coisa que se deve fazer é conferir se alguns dos comandos do transmissor
do aluno não estão invertidos (exemplo: no transmissor do aluno é dado leme para a direita e no aeromodelo o leme
vai para a esquerda). Quando isso acontece é necessário inverter o comando no transmissor do aluno. Para isso há
um dispositivo próprio no transmissor. Uma vez chegada a direcção dos comandos é interessante, ainda, que se faça
uma pré-trimagem no transmissor do aluno (a trimagem definitiva deverá ser feita em voo). O transmissor do aluno
está pré-trimado quando ao se passar o controle do transmissor do instrutor para o transmissor do aluno os comandos
no aeromodelo não fazem nenhum movimento. Sendo mais claro: se ao passar o comando do transmissor do instrutor para
o transmissor do aluno através do botão apropriado o leme do aeromodelo se mover para a direita deve-se trimar o leme
para a esquerda no transmissor do aluno. Quando na passagem do comando de um transmissor para o outro não houver
nenhum movimento é porque o transmissor do aluno está pré-trimado (claro, partindo do pressuposto que já havia sido
feita a pré-trimagem no transmissor do instrutor). Pré-trimagem no transmissor do instrutor é em poucas palavras
colocar os trimers onde se calcula (com certeza só se saberá em voo) que nessa posição o aeromodelo voará reto e
paralelo ao solo quando nenhum stick estiver sendo tocado.

Cabrar
Para cabrar puxa-se o stick da direita do transmissor em direcção ao próprio corpo. Esse comando, levantando o profundor,
faz o aeromodelo subir. O comando contrário, para fazer o aeromodelo descer, é o picar.

Caixa de campo
A caixa de campo é onde se leva o material de aeromodelismo para o campo. É conveniente que possua espaço para colocar
o transmissor e um bujão de combustível. Caso só possua um modelo é recomendável também alguns materiais para pequenos
reparos, como adesivos Epoxy e Cianoacrilato, fita crepe, fita de embalagem transparente, durex e outras que possam ajudar
a recolocar o modelo em condições de voo se houver algum pequeno acidente. Recomenda-se que seja construída de madeira
não muito grossa (6 mm é o máximo) pois que já basta o peso do material que vai dentro dela.

Canopi
Cobertura transparente que protege o piloto em aviões caça, acrobáticos, etc.

Carregador
Equipamento utilizado para carregar as baterias utilizadas em aeromodelismo.

Catalisador
Também chamado de mek é um líquido utilizado para ser misturado na resina para fazê-la endurecer.

Cauda
As superfícies parecidas com asas que ficam na parte traseira do avião, são responsáveis por dar estabilidade.

Caverna
A estruturas internas da fuselagem que lhe dão sustentação são chamadas de cavernas.

Centro de gravidade
Normalmente abreviado por CG, é o ponto onde o peso do aeromodelo se concentra, que deve ser ajustado durante a montagem
para deixá-lo estável em voo. Segurando-se o aeromodelo (com o tanque vazio) pelas pontas das asas o CG ideal fica no
ponto correspondente a 1/4 da asa a contar do bordo de ataque, ou seja, onde a asa possui maior espessura. Para corrigir
o CG muda-se a posição da bateria do receptor(para frente ou mais para trás no interior da fuselagem). Se isso não for
suficiente, poderão ser alteradas as posições dos servos, do receptor e do tanque. Se isso também não trazer o CG para
o local certo, a solução é a utilização de pequenos contrapesos.

Célula
É o nome dado a cada uma das "pilhas" que compõem uma bateria de aeromodelo. Recebe este nome porque "cell" em inglês
pode ser traduzido como "célula" ou "pilha".

CG
Veja em Centro de Gravidade.

Chave liga-desliga
Essa chave vai presa a fuselagem. Serve para ligar e desligar a bateria do receptor. Deve ser instalada na fuselagem
de forma a que não seja necessário tirar fora a asa cada vez que quiser accionar a chave.

Cianoacrilato
Normalmente abreviado como CA, é o adesivo mais utilizado para montagens em balsa, mais conhecido pela marca
SuperBonder. Há diversos fabricantes de CA para modelismo, em diferentes viscosidades e com qualidade e preço melhores.

Cockpit
Cabine do piloto.

Cola bonder
Costuma-se chamar de cola bonder as colas a base de cianocrilato. É uma cola leve e rápida. Recomendada para ter no campo
para fazer colagens rápidas. Se presta também para colar as estruturas dos estabilizadores (quando esses são estruturais).
Como é uma cola muito dura, com pouca flexibilidade, não é recomendada para partes do aeromodelo que se sujeitam a
maiores esforços, tais como dobradiças, cavernas, porta de fogo, etc. A bonder existe a de baixa, média e alta
viscosidade. Quanto maior a viscosidade, mais rápida, e por consequência mais dura e mais fraca. Existe um produto
chamado debonder que descola completamente essa cola. Deve-se se ter cuidada com os olhos ao manusear essa cola.

Cola epóxi
São as colas produzidas a base de epóxi. A araldite, por exemplo, é uma. Elas vêm em duas partes e são misturadas na
proporção 1/1. As importadas são normalmente mais baratas. Existem aquelas que funcionam em 3 minutos até as que só soldam em três horas. Quanto mais tempo a cura mais resistente a cola. É a cola das colas no aeromodelismo. É essencial possuí-la para reparos. No campo e em casa.

Comando do aeleron
Os comandos de aelerons são cabos de aço responsáveis por transmitir o movimento do servo aos aelerons. Uma da pontas
é enfiada dentro do aeleron e na outra vai um strip, ao qual vai preso um link que por sua vez se prende a um puhsroad
(outro cabo de aço) o qual através de um retentor de servo ou link se prende ao servo. Esse conjunto todo, inclusive o
servo, se situa na parte central da asa. Veja a sequência: servo - retentor de servo - pushroad - strip - comando do
aeleron - aeleron.

Corda
Medida do Bordo de Ataque até o Bordo de fuga da asa de um avião.

Cruzeta do servo
Os servos possuem pequenas alavancas responsáveis pelo aumento da amplitude do movimento giratório. Essas alavancas de
material plástico são as cruzetas.

Cowl
Cobertura do compartimento do motor (como o capo de um carro).

Cristal
Cristal de frequência é um componente do sistema de rádio-controle que determina qual será a frequência específica
de seu equipamento, como se fosse o selector da estação radio de casa ou carro(radio de musica).
No caso de aeromodelismo, são usados cristais de quartzo que só trabalham em uma frequência específica, evitando
instabilidades que possam atrapalhar outros modelistas e evitando ter que "sintonizar" o rádio para voar.
Tanto no "Transmissor" quanto no "Receptor" são usados cristais de frequências, de tipos diferentes, mas feitos
para trabalhar na mesma frequência específica.

Decalagem
É o ângulo formato entre a linha de referência da asa e a linha de referência do estabilizador horizontal,
normalmente entre 2 a 3 graus em treinadores e modelos desportivos e de zero graus em modelos acrobáticos.
Quando o profundor tem incidência zero em relação à linha de referência da aeronave este ângulo é o mesmo da
incidência da asa, pois é formado somente por ela. Mas quando o profundor tem algum ângulo de incidência
(positivo ou negativo) em relação à linha de referência da aeronave, este ângulo é diferente e deve ser
considerado nos ajustes do modelo.

Deriva
Vulgarmente chamada de leme é o estabilizador vertical do aeromodelo aonde se prende o leme.

Diedro
Diedro é o ângulo formado entre os painéis da asa esquerda e direita do avião, quando vistos de frente.

Sua função é estabilizar a aeronave, de forma que o piloto tenha que se preocupar menos para mantê-la em voo nivelado.

Normalmente modelos, planadores ou aviões motorizados treinadores têm asa alta e diedro, de forma que tenham tendência
a se manter na horizontal.

Já caças e modelos acrobáticos têm asa recta, de forma que possam girar rapidamente sobre seu eixo, voar de dorso e
fazer manobras mais ágeis.

Um tipo específico de diedro, chamado "poliedro" é quando há mais do que um ângulo central na asa, geralmente projectada
de forma a se parecer uma elipse quando vista de frente.

Normalmente poliedro é utilizado em planadores e traz algumas vantagens aerodinâmicas ao voar em curvas suaves em
térmicas, por exemplo.

diedro.gif
diedro.gif (3.69 KiB) Visualizado 253 vezes



Dremel
É uma marca. Possui diversas ferramentas. A mais utilizada em aeromodelismo é a mini-retífica, chamada normalmente de
dremel apenas. Ela possui dezenas de acessórios, puas, escariadores, lixas, lâminas de corte, etc. Ferramenta de grande
utilidade para construtores. A assistência técnica da Dremel no Brasil é muito boa e está a cargo da Bosch.

DLG
Abreviação de Discus Launched Glider, ou Planador lançado como disco. Neste tipo de planador geralmente há um pino na
ponta da asa, que o piloto segura e em um movimento giratório que lembra um lançamento de disco em competições de
atletismo, o faz ganhar velocidade para um lançamento a uma altura maior do que se lançado como se fosse um "dardo".

Dorso
É a parte superior do aeromodelos, as "costas". Voar de dorso é voar com o aeromodelo de cabeça para baixo. O voo de
dorso fica mais fácil com aeromodelos de asa simétrica. Nos aeromodelos com asa assimétrica, o stoll em dorso ocorre
a uma velocidade superior daquela na posição normal.

Ducted fan
É um sistema de várias hélices de pequeno comprimento localizadas no interior da fuselagem. É com o ducted fan que os
aeromodelos imitam os jatos. O ducted fan vem equipado com um motor especial para tal fim. Hoje já se fabricam turbinas
para aeromodelos e, em razão disso, talvez o ducted fan esteja com os dias contados. Claro que isso depende das
turbinas baixarem os preços, pois que ainda são muito caras.

Electronic Speed Control
"Electronic Speed Control" ou "Controle de Velocidade Electrónico" é um pequeno equipamento utilizado nos aeromodelos
eléctricos que tem a função de controlar a potência do motor a partir do comando de acelerador.
Ele é ligado ao "Receptor", ao motor e à bateria de voo.
A designação "Electronic" é porque os equipamentos deste tipo utilizados em aeromomodelismo trabalham ligando e desligando
rapidamente a alimentação do motor, controlando assim a potência enviada por "PWM". Desta forma economiza-se peso e
desperdiça-se o mínimo de energia possível.
Podem ser para motores de corrente contínua (com escovas ou "brushed") ou de corrente alternada trifásicos
(sem escovas ou "brushless").

Elevon
Mistura de "elevator" (profundor) e "aileron", são as superfícies de controle utilizadas em aviões sem cauda,
como asas voadoras e caças como o Mirage 2000. Através de mixagem quando se cabra o modelo ambas as superfícies
sobem, ao comandar aileron uma sobe e outra desce.

Empenagem
Mesmo que cauda, leva este nome por lembrar as penas de cauda dos pássaros.

Empuxo
Empuxo, de forma geral, é a força exercida por um fluído sobre um objecto. No caso dos aviões e aeromodelos,
normalmente refere-se à força exercida para a frente pelo movimento do ar gerado pela hélice, turbina ou
foguetes. Como via de regra a maioria dos modelos para voar bem precisam de empuxo estático de no mínimo
60% do peso total com pitch-speed no mínimo 50% acima da velocidade de stall.

Enflechamento
É quando a asa é inclinada para trás, como em aviões a jato. Em altas velocidades asas enflechadas são mais
eficientes, por terem menos arrasto, o que permite maior velocidade e economia. Mas em baixas velocidades a
situação se inverte.

Entelagem
Cobertura de material liso sobre a estrutura do avião, no caso dos aeromodelos geralmente é feita com filme
plástico, vinil, fita adesiva, papel de seda japonês, etc.

Envergadura
Distância entre os extremos esquerdo e direito da asa de um avião ou pássaro.

Enya
É uma excelente marca de motores. É motor para deixar para os netos, dura um monte. É a marca preferida de motores
dos aeromodelistas mais experientes. Dominava o mercado na década de 70 e início de 80. Actualmente, não se sabe
porque, nenhum importador está representando essa marca no Brasil, o que torna não recomendável sua compra, face
a dificuldade da reposição de peças.

Epoxy
Cola muito utilizada para montagem de modelos em depron, isopor e em alguns casos de balsa. É mais conhecida por
uma de suas marcas, Araldite, mas em lojas de modelismo são vendidos tubos com diferentes tempos de secagem, em
embalagens maiores com melhor qualidade e menor preço por volume.

ESC
Veja em "Electronic Speed Control"

Estabilizador horizontal
Também chamado apenas de estabilizador. Nele vai preso com dobradiças o profundor. Nos aeromodelos de asa simétrica,
o ângulo do estabilizador em relação a asa é zero. Nos de asa assimétrica recomenda-se 1 grau positivo para compensar a tendência que tem a asa assimétrica de levantar o nariz quando o motor é acelerado. Com 1 ou 2 graus positivos em relação a asa o estabilizador baixa um pouco o nariz compensando a tendência do asa de levantá-lo. Aeromodelos que necessitam de uma trimagem picada no estabilizador estão com problemas no ângulo do estabilizador. É também o estabilizador que irá determinar a posição do motor. O motor deve ficar (para compensar o efeito torque) à 1 grau para baixo e para a direita em relação ao estabilizador.

Estabilizador vertical
É a deriva. Ver em "Deriva".

Estilete
É a ferramenta número 1 do construtor. É uma ferramenta de corte, barata e vendida em qualquer ferragem. As lâminas podem ser compradas em separado. Possui diversas utilidades. Corte de balsa, de monokote, etc.

Estol
Veja em "Stall".

Extensão de aileron
Do servo que fica na asa (servo que comanda os aelerons) sai um fio que deve entrar na tomada do receptor. Como esses fios dos servos são muito curtos, se utiliza de uma extensão (mais um pedaço de fio). É a extensão do aileron.

Ferro de monokote
É um ferro de passar roupa em miniatura. Se presta para esquentar o monokote quando o aeromodelo é entelado (o calor faz o monokote esticar).

FET
FET é a abreviação de "Field Effect Transistor" ou "Transistor de Efeito de Campo", não é algo usado diretamente pelo aeromodelista, mas faz parte do "Electronic Speed Control".
Os encontrados nos equipamentos de aeromodelismo mais especificamente são do tipo "Power MOSFET" ou "Transístor de Efeito de Campo de Semicondutor de Óxido Metálico de Potência".
A principal característica destes transístores é que ao contrário dos convencionais podem chavear grandes potências com uma corrente de controle irrisória e com perdas baixíssimas.
Os mais utilizados atualmente são pequenos, montados em SMD, têm resistência interna de cerca de 0,006ohms ou menos e conseguem chavear mais de 20A, mesmo sendo pouco maiores que uma pulga.
Ou seja, aguentam mais corrente e desperdiçam menos energia do que o o interruptor ou o plug de um aquecedor elétrico.

Filtro
O filtro de combustível é utilizado na mangueira que sai da bomba para abastecer o tanque. Recomenda-se, também, sua utilização na mangueira que leva combustível do tanque ao carburador.

Filtro da entrada de ar
Não existem para motores destinados ao aeromodelismo, ao contrário dos motores destinados ao automodelismo. Para se fazer um tem se utilizado um pequeno pedaço de meia de mulher preso por um elástico desses de prender cabelo. Para uso do aeromodelo na beira da praia ele é indispensável.

Flap
Os aeromodelos guiados por rádio 4 canais não possuem flaps. Possuem apenas aelerons. Os flaps são "aelerons" situados na asa bem junto a fuselagem. Quando são acionado ele baixam (os dois flaps - a contrário dos aelerons que acionados vai um para cima e outro para baixo). Tem por fim provocar maior sustentação e arrasto freiando o aeromodelo e tornando assim mais lenta a velocidade para a aterrisagem.

Flap/aeleron
São aeleron que atuam também como flaps. Alguns rádios podem sem programados para o sistema flap/aeleron. Ao ser acionado esse sistema através do rádio, os aelerons (ambos) baixam um pouco mas continuam também funcionando como aeleron.

Fuselagem
É o corpo do avião. Onde vai o piloto e onde se prendem as asas.

Futaba
É uma marca japonesa de rádio. Mundialmente conhecida. Um excelente rádio e com peças disponíveis no mercado brasileiro. É representada no Brasil pela Aeromodelli, uma importadora e distribuidora dirigida pelo empresário Roberto Shumbatta.

Hand launch
Lançar ou arremesar à mão. Em aeromodelismo são aviões ou planadores lançados à mão.

Hélice
As hélices são de madeira ou de plástico. As de madeira tem sido abandonados pois que quebram com mais facilidade. Boas marcas de hélices de plásticos são as importadas Master e a APC. Essas hélices vem normalmente balanceadas de fábrica. Mas é sempre bom checar com o balanceador de hélice. Hélices desbalanceadas desgastam as buchas e rolamento, além de darem menos rotação final. Há as hélices de passo invertido, utilizadas na traseira da fuselagem. Elas mandam o ar para a frente do motor. A hélice mais utilizada é a tamanho 10 x 6, visto que é a hélice apropriada para motores .40. Isso significa que ela possui 10 (o que não se sabe) de comprimento por 6 de largura. A hélice, 10 x 7, por exemplo, possui o mesmo comprimento mas uma pá mais larga. Motores dois tempos .60 utilizam a hélice 11 x 6 ou 11 x 7. Nas instruções que acompanham os motores há sempre a indicação das hélices apropriadas. Essa hélices de plástico importados são muito finas no bordo da fuga, cortantes, podem machucar, e por isso devem ser lixadas (levemente). Ao se instalar a hélice no motor o parafuso que prende a hélice deve ser bem apertado pois que se ficar meio frouxo, a hélice, com o motor ligado, poderá se soltar saindo em grande velocidade para a frente e podendo causar acidentes. Especial cuidado se deve ter com esse aperto se o motor for 4 tempos pois que esse motor dá contras violentos e que jogam longe a hélice se não estiver bem afixada. Deve-se evitar também ficar na perpendicular em relação ao eixo da hélice (no lado da hélice) pois que uma ponta pode partir (batendo no chão) e soltar com grande velocidade um pedaço. Com motores iguais ou acima de .46 deve se ter muito cuidado com a hélice. Nunca dar a partida com o dedo. Na falta de starter utiliza-se um pedaço de madeira.

HLG
HLG é abreviação de Hand Launched Glider ou Planador Lançado à Mão, ou seja, planadores que são lançados por arremesso manual, que podem ser no estilo "dardo" ou no estilo "disco" (veja em DLG), sem o auxílio de guinchos, elásticos ou outros meios mecânicos.

Horn
Pequena estrutura, normalmente triangular, que é colada a uma superfície de comando para servir como uma alavanca para fazê-la mudar de ângulo quando recebe um movimento linear.

Incidência
Ângulo de incidência é o ângulo formado entre um dos componentes aerodinâmciso de um avião e a linha de referência (eixo principal) do mesmo. Veja também Incidência de motor, incidência de asa, incidência de estabilizador.

Incidência de asa
asa É o ângulo formado entre a linha de referência da asa (que vai do extremo do bordo de ataque ao extremo do bordo de fuga, não confundir com o intradorso), e a linha de referência do avião. Quando a incidência do estabilizador horizontal é zero, geralmente este ângulo é de 2 a 3 graus em modelos treinadores ou esporte (para voar com poucos ajustes normalmente e picando levemente no dorso), e de zero graus em modelos acrobáticos (para permitir as mesmas reações de vôo tanto tanto em vôo normal quanto de dorso).

Incidência de estabilizador
A incidência de estabilizador horizontal é o ângulo formado entre a linha de referência (do extremo do bordo de ataque ao extremo do bordo de fuga) do estabilizador horizontal e a linha de referência da fuselagem. Normalmente de zero graus, pode ter valores variados para modelos com motor muito acima da asa, modelos com estabilizador com perfil sustentante, modelos de vôo livre e outros projetos específicos.

Incidência de motor
É o ângulo formado entre o eixo do motor e a linha de referência do avião. Em modelos asa alta com motor abaixo da asa (estilo Cessna 172, Piper J3 Cub, etc.) normalmente usa-se de 2 a 3 graus de incidência negativa (para baixo, ou downthrust) no motor, em alguns caso de 1 a 3 graus de incidência para a direita (ou right-thrust), com o objetivo de compensar tendência a levantar muito o nariz ou fazer curvas ao acelerar.

Indoor
Local fechado, no interior de edificações. Veja em "Voo indoor"

Inferno
Inferno é um automodelo off road escala 1/8 a combustão da marca Kyosho. É um excelente automodelo. Existem em dois modelos. O modelo MP5 mais caro é também o melhor. É um carro de ponta em competições. O pessoal costuma utilizá-lo também no asfalto (on road). Para isso basta trocar os pneus (colocar pneus de espuma) e baixar, através da regulagem, a suspensão.

JR
JR é a marca de um rádio japonês. É um excelente rádio. Está sendo importado e distribuído no Brasil pela DBM.

Kit
Chama-se kit o conjunto de peças (normalmente vem em uma caixa) necessária para a montagem de um modelo.

Lancer vac
O lancer vac é uma manobra acrobática que se faz com o avião. É uma manobra muito bonita quando bem feita. No lancer vac o aeromodelo vem subindo acelerado e de repente começa a capotar girando sobre seu eixo. Uma das saídas do lancer vac se faz através do parafuso chato (parafuso de cabeça para baixo). Para fazer o lancer vac se imprime velocidade ao aeromodelo e a seguir se faz ele subir. A seguir se aeleron para esquerda / leme para a direita / pica-se tudo e se dá todo motor. É assim o movimento nos sticks: stick da direita todo para a esquerda / stick da esquerda todo para a direita / stick da direita todo para cima (mantendo ele todo na esquerda) / stick da direita todo para cima (mantendo ele na direita. Esses movimentos, um se sucede ao outro, separados por frações de segundo.

Lastro
Peso adicionado ao avião para ajustar características de voo.

Leme
Além de se prestar para fazer uma curva mais elegante em vôo, o leme tem utilidade: para decolar, para aterrisar e para acrobacias. A corrida para pegar velocidade na decolagem é feita com o acelerador e com pequenas correções de rumo feitas com o leme. Na aterrisagem, próximo ao chão, o leme tem grande utilidade para colocar o aeromodelo no eixo da pista. Pessoas que aprendem a pilotar com o auxílio do instrutor, começam a utilizar o leme só mais ao final da aprendizagem, sendo que, existem aeromodelistas de anos que persistem sem utilizar o leme. É que as curvas podem ser feitas com os aelerons e profundor. Com os aelerons vira-se o aeromodelo para um lado, com o profundor, cabrando, ele faz a curva para esse lado. Para quem quiser aperfeiçoar o seu vôo, estabelecendo um perfeito domínio sobre o modelo, o treinamento com o leme é de importância fundamental.

Lenhar
Termo usado para indicar que o modelo caiu e virou lenha.

Lift
Corrente de ar que, ao encontrar uma encosta de montanha, é desviada para cima, onde planadores podem permanecer horas voando.

Link
Link são pequenas peças, normalmente de nylon, com jeito de boca de jacaré, colocados nos cabos pushroad com o fim de ligá-los aos strips e horns. O link vai preso em uma rosca do puhsroad e por isso, girando, ele dá mais ou menos comprimento ao pushroad, regulando, dessa forma, os comandos. Links de metal devem ser evitados. Há quem diga que dão interferência no rádio.

Lixa
A lixa para madeira é bastante utilizado em aeromodelismo. É sempre bom ter uma grossa (80) e uma fina (200).

Longarina
Espécie de "viga" responsável por sustentar as forças de tração e compressão ao longo da asa de um avião, tornando-a firme e evitando que quebre em manobras bruscas. Dependendo do tipo de construção normalmente são usados materiais como balsa, fibra de vidro, fibra de carbono ou bambú.

Looping
É uma manobra acrobática. Se faz cabrando o profundor até o aeromodelo dar uma volta completa sobre seu próprio corpo. Enquanto ele sobre se acelera. Quando ele passa a descer se tira o motor.

Mangueira de silicone
A mangueira de silicone é utilizada para conduzir o combustível no aeromodelo. O silicone, ao contrário do plástico comum, não é atacado pelo combustível.

Manicaca
Diz-se Manicaca a pessoa que não sabe pilotar direito (Brasil). Manicaca é, também, um modelo de aeromodelo.

Mesa de servo
É a mesa onde os servos são instalados dentro do aeromodelo. Os rádios vem normalmente com uma mesa de material plástico.

Mirage
É, assim como o Inferno, um automodelo off road escala 1/8 a combustão, só que da marca Thunder Tiger. É um excelente automodelo e barato também, se comparado seu preço com os demais 1/8 de escala. O pessoal costuma utilizá-lo também no asfalto (on road). Para isso basta trocar os pneus (colocar pneus de espuma) e baixar, através da regulagem, a suspensão.

Monokote
É um material plástico que se presta para entelar asas e fuselagens. O similar nacional é o aeroplast que é mais barato. O monokote é preso a fuselagem com o calor do ferro de monokote. Depois, é esticado com o calor do soprador.

Montante
O montante é uma peça presa a fuselagem na chamada porta de fogo na qual é preso o motor com o auxílio de quatro parafusos. Os montantes são normalmente feitos em um material duro de plástico. Há alguns feitos em metal. Podem ser feitos também de madeira.

Motor ABC
Anelados são os motores que possuem anéis no pistão. ABC, uma tecnologia mais recente, são os que não utilizam anéis. O motor ABC surgiu da constatação que a parte superior do cilindro dos motores esquenta mais que a parte inferior do cilindro, pois que é ali que se verificam as explosões. Esquentando mais, a parte superior se dilata mais. Assim criaram um motor que quando ele está frio, sua parte superior possui um diâmetro menor dentro de cilindro. Ao esquentar, essa parte se dilata mais que a inferior ficando do mesmo tamanho e impossibilitando (ou dificultando) assim a passagem de combustível para baixo (o que faz com que se dispense a utilização dos anéis, cuja finalidade é justamente essa, impedir que o combustível passe da parte superior do cilindro para a inferior na fresta que existe entre o pistão e a camisa).

Motor anelado
Ver Motor ABC acima.

Motor embuchado
Motor embuchado, se diz, aquele que utiliza buchas. O eixo do virabrequim, na parte anterior do motor, separa-se da carcaça através de um sistema de buchas e não de rolamentos. Essas buchas, há uns tempos atrás, costumavam dar problemas. Hoje praticamente não dão. A vantagem do rolamentado sobre as buchas está em que o rolamentado alcança uma rotação final superior ao embuchado (algo em torno de 20%), em razão de haver menos atrito no eixo do virabrequim.
Motor rolamentado
Ver "Motor embuchado".

Nacele
Estrutura onde é preso o motor, normalmente leva este nome quando o motor não é preso à frente da fuselagem.

Nariz
É a parte dianteira da fuselagem. Barcos possuem proa, aeromodelos nariz.

Nervura
As asas estruturais (tradicionais) são feitas de nervuras de balsa, as quais são enteladas por monokote ou aeroplast. Esse tipo de asa costuma ser mais leve do que asas feitas de isopor prensado por uma lâmina de madeira.

Ni start
Ver "Bateria ni start"

OS
OS é uma marca de motores para modelismo. Excelente marca. Motores muito bem elaborados e com uma tecnologia de mais de uma dezena de anos.

Outdoor
Significa basicamente "ao ar livre" em inglês. Veja em "Voo outdoor".

Painel de controle
O painel de controle é um acessório que pode ser instalado na caixa de campo. Tem por fim medir e mostrar a carga das baterias.

Pack
Pacote em inglês, é o nome que se dá a um conjunto de pilhas recarregáveis presas e soldadas entre si, já que em modelismo geralmente não se usa uma única pilha individual.

Parafuso
É uma manobra acrobática. Consistem fazer o aeromodelo descer fazendo voltas como um parafuso. Basta tirar o motor e colocar, cabrando, leme e aeleron para um mesmo lado. O chamado parafuso chato é o mesmo parafuso, só que feito de dorso. No parafuso chato, leme e aeleron ficam para sentidos opostos e profundor picado.

Parede de fogo
Parede vertical na estrutura do avião onde é preso o motor, normalmente mais reforçada que as cavernas internas.

Park Flyer
Modelo para voar no parque ou pequenos espaços até indoor (dentro de ginasios).

Passo
Passo da hélice é a distância teórica que, caso ela girasse sem empurrar o ar, ela percorreria ao dar uma volta completa. Na medida da hélice é o segundo número, por exemplo, hélice 9x7, 9 é o diâmetro, 7 o passo. Modelos mais rápidos geralmente usam hélices com passos maiores.

Pata choca
Diz-se pata choca o aeromodelo que voa como se fosse uma pata que estivesse choca, ou seja, bem devagar.

Perfil
Formato lateral da asa de um avião. Como o ar, cujo movimento sustenta o avião no ar, percorrerá o formato do perfil, é um dos principais determinantes das características de vôo do avião ou aeromodelo.

Picar
Ao contrário de cabrar, picar e fazer o aeromodelo descer. Para picar empurra-se o stick da direita para frente. Com isso o profundor baixa e o aeromodelo desce.

Pitch ou Passo
É o ângulo que um hélice, ou o ângulo reproduzido pelas pás de um helicóptero (para cima Pitch ou passo positivo, para baixo, negativo...) Nos hélices se nota nas medidas (11x7 quer dizer 11 de diâmetro e 7 de passo ou pitch), já nos helis de passo variável (qualquer heli que se possa chamar de heli) o pitch se mede em graus, e se afina o curso dos servos de forma a reproduzir os graus de inclinação recomendados pelo fabricante do heli.

Pitch-speed
Pitch-speed, ou velocidade de passo é a velocidade calculada multiplicando-se o passo da hélice pela rotação e convertendo para a medida adequada. Uma fórmula aproximada e fácil de lembrar é que o pitch-speed em Km/h é aproximadadamente a rotação (em mil rpm) multiplicada pelo passo, multiplicada por 1,5. Exemplo, hélice 10x6 a 10000rpm, o pitch-speed aproximado é 10*6*1,5, ou seja, 90Km/h. Para um modelo voar bem o pitch-speed deve ser no mínimo uns 30% acima da velocidade de cruzeiro, ou 50% acima da velocidade de estol.

Planador
Avião sem motor, que voa graças a correntes de ar quente (térmicas) ou a ventos de colina (lift).

Poliedro
Veja em "Diedro".

Ponteira
Na ponta da asa vai a ponteira. Existem ponteiras com um determinado desenho que fazem com que o stoll da ponta da asa seja posterior ao stoll no meio da asa. Isso faz com que a queda do aeromodelo conseqüente ao stoll não seja de lado mas de nariz, facilitando a recuperação do aeromodelo.

Porta de fogo
A porta de fogo, normalmente de compensado, é o pedaço de madeira dentro da fuselagem no qual se prende o montante do motor. Esse compensado não deve ser inferior a 8 mm e a cola para prender a porta de fogo na fuselagem deve ser a base de epóxi (não utilizar bonder ou cola de madeira) para que não sofra com o combustível que normalmente molha a porta de fogo.

Profundor
O profundor é a peça móvel que vai presa na parte posterior do estabilizador horizontal e tem por fim fazer com que o aeromodelo suba e desça.

Pulse Width Modulation
Pulse Width Modulation ou "Modulação por Largura de Pulso" é o método de controle de potência usado nos aeromodelos elétricos.
Consiste em ligar e desligar rapidamente o motor (normalmente de 3000 a 16000 vezes por segundo).
Para ter o mínimo de perda de potência neste processo, utilizam-se transístores especiais chamados "Power MOSFETs".

Pushroad
Os pushroads são os cabos responsáveis por transmitir oo movimento do servo ao leme, aelerons, profundor e acelerador. Os vendidos prontos possuem uma capa de plástico e dentro um cabo plástico ou de aço (a alma). Podem ser feitos com vareta de balsa a qual vão presos cabos de aço nas pontas. Os pushroads não podem fletar (dobrar) quando dado o comando. Para que isso não ocorra nos de plástico, a capa, próximo as extremidades, deve ser colada às estruturas da fuselagem. Em outras palavras, nos de plástico, a alma deve se movimentar, a capa não.

PWM
Veja em Pulse Width Modulation.

Pylon race
É uma modalidade de competição no aeromodelismo. Os aeromodelos pylon são extremamente velozes. Vence o mais rápido. Correndo ao redor de um circuito demarcado por pilões (pylon em inglês), lembrando um pouco uma regata.

R/C
Aeromodelo r/c significa aeromodelismo rádio controlado. Aeromodelismo u/c significa aeromodelismo a cabo, o de vôo circular.

Receptor
Receptor é um pequeno equipamento pesando de 5g a 50g, que vai dentro do avião ou helicóptero e recebe os sinais de rádio enviados pelo "Transmissor".
Possui uma antena, normalmente um fio flexível de 50cm a 1m, e conexões para baterias e para os "servos".

Rádio AM
É o rádio que funciona na frequência AM. Próximo de cidades pode dar interferência. Vem sendo abandona e substituído pelo FM.

Rádio FM
Rádio que funciona na frequência FM. É a frequência mais utilizada.

Rádio PCM
Rádio que funciona na frequência PCM. De todos é o menos sujeito àinterferência. Custa mais caro.

Resina
Muitos aeromodelos são construídos em fiberglass. Para consertá-los em caso de queda utiliza-se tecido e resina que se mistura com catalisador. Esse material é vendido nas casas que vendem fibra de vidro.

Retentor de roda
É uma pequena peça circular por onde entra um parafuso que firma oretentor no trem impedindo que a roda salte fora do trem de pouso.

Retentor de servo
O retentor de servo vai preso ao braço do servo e por dentro dele passa o arame do pushroad, o qual é apertado e preso dentro do retentor por um parafuso. Tem gente que ainda utiliza link junto aos servos. Não se deram conta o quanto mais prático é o retentor. Os links devem ser reservados para a outra extremidade dos pushroad.

RX
Veja em "Receptor".

Servo
Pequeno equipamento eletromecânico que vai ligado ao receptor dentro do avião, com a função de transformar os comandos eletrônicos transmitidos pelo rádio no movimento de uma pequena alavanca chamada "braço".
A esta alavanca é ligada um cabo ou vareta de comando que movimenta uma das superfícies de controle do aeromodelo. O servo vai dentro do aeromodelo. São tantos os servos quantos forem os canais do rádio. Cada canal do rádio comanda um servo. Existem diferentes modelos de servos uns com mais tração outros com menos.

Shock Flyer
Aviões perfilados para acrobacia.

Slow Flyer
A mesma coisa que Park Flyer, porém podem ser aviões maiores desde que tenham voo lento e dócil, para voar em pequenos espaços com pouco vento.

Slow Stick
Modelo de modelo slow-flyer da GWS.

Soprador
O soprador é muito parecido com um secador de cabelo. A diferença é que esquenta mais. Tem por finalidade esticar o monokote, aeroplast ou vinil por ocasião da entelagem do modelo.

Speed Control
Veja em "Electronic Speed Control".

Spiner
Peça cônica ou arredondada que recobre o cubo da hélice, melhorando a aerodinâmica e, no caso dos modelos elétricos, cobre o eixo metálico evitando danos a pessoas ou materiais em caso de pequenos acidentes. O spiner facilita, também, a colocação do starter para fazer o motor pegar. Motores .40 pedem spiner de 2" a 2" 1/4.

Stall
Stall ou "parada" é o ângulo ou velocidade mínima para que um avião consiga se manter no ar. Em velocidades muito baixas o ângulo da asa em relação ao fluxo de ar aumenta cada vez mais, até um ponto em não há mais sustentação, fazendo com que o avião caia até recuperar velocidade.

Starter
É um aparelho elétrico que faz girar um eixo na ponta do qual vai uma borracha que tem por fim sem prensada contra o spiner para fazer o motor girar. É utilizado para dar a partida no motor. Funciona com uma bateria de 12 volts. Essa bateria, se não for uma selada dentro da caixa de campo poderá ser a bateria do automóvel. O starter 90 pode ser utilizado em motores até .60. Motores maiores necessitam de um starter mais potente, o starter 180.

Stick
Modelos de avião com fuselagem fina como um palito (stick), geralmente bom treinador de voo lento ou acrobático de acordo com o objectivo do projecto.

Strip
Strip ou orelha é uma pequena peça de plástico que vai presa na alavanca que movimenta o aeleron. O link que traz o movimento do servo através do pushroad se prende a alavanca através da intermediação do strip.

Stol
Para que o aeromodelo voe ele precisa estar em uma velocidade mínima em relação ao ar (não ao chão). Se ele diminuir essa velocidade mínima, ele estola, entra em stol, ou seja, perde a sustentação em cai. O stol é aquela a reação (perda da sustentação) do aeromodelo pelo fato de ele ter voado abaixo da velocidade mínima. O piloto experiente sabe quando o aeromodelo está se aproximando da velocidade de stol, o piloto sente que o aeromodelo começa a ficar bamba, a perder o controle, os comandos já não respondem imediatamente. Após o stol o aeromodelo cai e é nessa queda que ira recuperar a velocidade e sair do stol. Se estiver muito perto do chão, quando ocorrer o stoll, poderá não haver espaço suficiente para que ele recupere a velocidade planeio. Treinamento de importância fundamental para quem quer se tornar um piloto com completo domínio do aeromodelo é o vôo em pré-stol. O aeromodelo deve ser pilotado bem lentamente, com velocidade bem pouco superior àquela que o colocará em stol. Quem só voa com muita velocidade não obtém nunca o completo domínio do aeromodelo.

Supertigre
É uma marca italiana de motores para aeromodelismo. São motores de boa qualidade e que não custam muito caros. A marca Supertigre é representada no Brasil pela importadora Aeromodelli.

Tanque
Os tanques de aeromodelismo são de plásticos. Os das marcas tradicionais vão desde 2s onças até 24 onças. Para um motor .40 utilizasse normalmente um tanque de 10 a 14 onças. São feitos em material plásticos. Possuem duas saídas onde vão fixadas as mangueiras de silicone. Uma saída é a do combustível. Uma extremidade conecta com o carburador e na outra tem o pescador dentro do tanque. Esse pescador é um pequeno peso que tem por fim pegar o combustível esteja o tanque de lado ou de cabeça para baixo (no vôo de dorso). A outra saída está mais para entrada do que para saída. Uma extremidade conecta com a descarga e outra com o interior do tanque. Estatem por finalidade levar a compressão que existe na descarga para dentro do tanque. Essa compressão ou pressão lançada no interior do tanque contribui para que o combustível seja lançado dentro do carburador.

Tecido de fibra
Utilizado para construir e consertar em fibra de vidro. É vendido por metro nas lojas especializadas em fiberglass.

Térmica
Corrente de ar quente que sai do solo, onde planadores conseguem ganhar altura mesmo sem usar motor.

Terminal de bateria
É o fio que sai da bateria do receptor e conecta o receptor.

Terminal de servo
É o fio que sai do servo e conecta o receptor.

Thunder Tiger
É uma marca de produtos de aeromodelismo e automodelismo. Kits, acessórios, motores. Representada no Brasil pela Aeromodelli.

Trainer
Diz-se aeromodelo trainer aquele que se presta para o aprendizado. É fundamental que voe lento. São as seguintes as suas característica principais: asa alta (dando auto-estabilidade), leve, asa assimétrica (reta em baixo) dando mais sustentabilidade e possibilitando um voo mais lento.

Transmissor
Transmissor ou TX é o equipamento que o aeromodelista manuseia para pilotar seu avião ou helicóptero.
Geralmente tem dois "sticks" de controle semelhantes a joysticks de videogame ou computador, chave liga-desliga, antena e vários tipos de ajustes.

Treinadores
Veja em Trainer.

Trem de pouso
O trem de pouso é o trem central. Pode ser feito em alumínio, aço ou fibra de vidro e rodas pequenas ou grandes, podendo ser feitas de vários materiais. Deve possui uma certa flexibilidade com vistas a amortizar choques.

Trem de pouso convencional
Trem de pouso do tipo utilizado em aviões mais antigos ou simples, com rodas grandes sob a asa e uma roda pequena na cauda.

Trem de pouso triciclo
Trem de pouso semelhante a um triciclo infantil, com uma roda média no nariz e um par de rodas (ou mais, em jatos comerciais) sob as asas.

Trem retrátil
Nos rádios 6 canais, o quinto e o sexto canal são destinados aos trem retrátil e aos flaps. O recolhimento do trem, além de dar uma idéia maior de realidade, é de recomendável para os aeromodelos feitos para voar em alta velocidade, pois que diminui o arrasto e dá mais estabilidade ao aeromodelo.

TX
Veja em "Transmissor".

Voo indoor
Voo realizado em lugares fechados, como ginásios, galpões, hangares, etc., normalmente com pequenos modelos elétricos de vôo lento ou com modelos 3D bastante manobráveis.

Voo outdoor
Voo realizado em locais abertos, como pistas, campos, parques, clubes, etc.

Warbirds
Aviões de guerra.

Washout
É a "torção" da asa, fazendo com que o bordo de fuga fique mais alto na ponta das asas. Se vc olhar no http://www.airliners.net uma foto de lado de um Boeing 747, por exemplo, vai ver bem claramente. Isto serve para evitar que a ponta da asa perca sustentação antes do resto da mesma (o famoso tip stall), pois faz com que a ponta da asa tenha uma incidencia menor que a raiz.

Winglet
É aquela "ponta da asa virada para cima" presente em modelos como Airbus A330, A340, Boeing 747-400, Boeing 737-800, etc. O winglet serve para diminuir o arrasto induzido pelos redemoinhos (vórtices) que se formam nas superfícies da asa. Este gerenciamento dos vórtices traz uma economia de combustível de até 5%. Nas asas voadoras enflechadas (como as Zagis) o winglet serve como deriva, não para diminuir o arrasto.

Algumas plantas

Algumas plantas
FlyBaby